YPF explora mineração de Bitcoin usando excedentes de gás na Argentina
A petrolífera estatal YPF, em colaboração com a norueguesa Equinor, lançou um projeto para abastecer uma fazenda de mineração de Bitcoin na Argentina.
A mineração de bitcoins, aproveitando os excedentes de gás, está ganhando popularidade na Argentina. Recentemente, foi estabelecida uma fazenda com mais de mil mineradores ASIC que utilizam os gases residuais das operações petrolíferas da YPF na Patagônia para gerar receitas.
Esta instalação, denominada Central Térmica Bajo del Toro e localizada em Rincón de los Sauces, Neuquén, abriga 1.200 unidades ASIC. Surgiu de uma colaboração entre YPF, YPF Luz e a empresa norueguesa Equinor, juntamente com a Genesis Digital Assets Limited (GDA), especializada em mineração de Bitcoin.
A YPF (Yacimientos Petrolíferos Fiscales), que foi renacionalizada pelo governo argentino em 2012, consolidou-se como uma das principais empresas de energia do país e é a terceira maior petrolífera da América do Sul. Está envolvida na exploração, produção, refino, transporte e venda de petróleo, gás natural e eletricidade.
A capacidade total da central térmica é de 8 MW e é promovida como uma medida para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, otimizar o uso de energia e capitalizar os excedentes de gás que de outra forma teriam sido libertados na atmosfera, segundo comunicado da YPF.
Ressalta-se que esse gás é reaproveitado para gerar energia elétrica para a mineração de Bitcoin, indústria que demanda grandes quantidades de energia, mas sem comprometer a disponibilidade da rede elétrica nacional e oferecendo uma alternativa sustentável.
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