"velhas estruturas" precisam ruir para que uma nova geração, guiada pela tecnologia e uma nova mentalidade (a "4ª ou 5ª geração"), possa florescer.
Sou criador e influênciador do conceito da 4* e 5* geração no Brasil.
Estamos em 2025, mas se olharmos para os corredores do poder e para a mentalidade média do brasileiro, parece que o relógio parou no século passado. Vivemos um momento de ruptura silenciosa, onde o cenário que vemos representado pelas ruínas simbólicas do velho poder é o palco necessário para o que está por vir.
A Armadilha da 2ª Geração
(Os Filhos dos Anos 80 e 90)
O Brasil ainda opera sob o motor cansado da 2ª geração. Nascidos entre os anos 80 e 90, essa força de trabalho foi, infelizmente, a mais "doutrinada" da história recente. Foram ensinados pelo sistema e por seus pais a seguir um roteiro de escassez: "estude, passe num concurso, trabalhe muito, obedeça, contente-se com o pouco, agradeça pelo salário mínimo".
Essa geração, que hoje deveria liderar a inovação, está exausta, presa em clts e burocracias, com medo de arriscar porque foi programada para buscar segurança em um governo que não entrega nada além de impostos.
O Cemitério Político e a Constituição Analógica
Enquanto o mundo discute Inteligência Artificial, exploração espacial e bioengenharia, Brasília continua sendo um clube de senhores feudais. Não há juventude nas cadeiras de decisão. O sistema político brasileiro é um ciclo fechado de indicações: os velhos que lá estão indicam os velhos amigos que lá entrarão.
Tentamos governar um país da era quântica com uma Constituição de 1988 um livro de regras "analógico", escrito para um mundo que não existe mais, cheio de privilégios e amarras que impedem o avanço real. O "sistema" não foi feito para ser atualizado; ele foi feito para se perpetuar.
A Verdade Sobre a 3ª Geração (A Geração Z)
A mídia vende a imagem da "Geração Z" como uma massa de adolescentes alienados por dancinhas e influenciadores superficiais. Mas isso é uma cortina de fumaça.
Existe uma camada oculta nessa 3ª geração. Enquanto muitos se perdem no entretenimento barato, há uma elite intelectual silenciosa se formando. Jovens que, aos 15 ou 16 anos, já dominam códigos, entendem de economia descentralizada e rejeitam o modelo de vida dos seus pais. Eles são a ponte. Eles são os que estão estudando enquanto os outros dançam. Eles sabem que o diploma tradicional não vale o papel em que é impresso se não houver conhecimento real por trás.
O Perigo da Repetição Cultural
No entanto, o risco é iminente. Se essa nova leva de mentes brilhantes cair nos velhos padrões culturais a idolatria a políticos de estimação, o "jeitinho brasileiro" de levar vantagem, a espera por um "salvador da pátria" nada mudará. As ruínas continuarão sendo apenas ruínas.
A verdadeira mudança só virá com a 4ª e a 5ª Geração.
O Futuro que nos Aguarda
A imagem que projetamos não é sobre destruição, é sobre substituição. O personagem que segura a nova moeda não olha para o Palácio destruído com tristeza, mas com a frieza de quem sabe que aquilo era necessário.
Para que o Brasil do futuro nasça um país tecnológico, rico e verdadeiramente soberano a mentalidade de "contentar-se com pouco" precisa morrer junto com as velhas estruturas. A 5ª geração não pedirá permissão ao governo para inovar; ela tornará o velho governo irrelevante.
O Brasil vai mudar. Não por reformas políticas, mas porque a nova geração será incontrolável pelos métodos antigos.
Assim Como #DanielFraga Podemos, ser também caçados pelos soberanos!!.

