O noticiário da manhã assemelha-se a um enredo cinematográfico: há uma década, um indivíduo chamado Qian Zhimin iniciou um enganoso “esquema de gestão de património”, acumulando aproximadamente 50 mil milhões de yuans em três anos. Posteriormente, descobriu-se que Qian Zhimin converteu a maior parte dos fundos em Bitcoin em 2017 e fugiu para o Reino Unido usando o pseudônimo Zhang Yadi e um passaporte falsificado de São Cristóvão e Nevis. Jian Wen, um imigrante chinês que se tornou cidadão britânico, supostamente ajudou Qian Zhimin em atividades de lavagem de dinheiro, trocando bitcoins por dinheiro, joias e itens de luxo. Surgem suspeitas de que Jian Wen, que residia com Qian Zhimin, era cúmplice do esquema, possivelmente como parceiro e amante. As tentativas de comprar uma mansão em Londres no valor de 12,5 milhões de libras com Bitcoin enfrentaram obstáculos quando um escritório de advocacia sinalizou a transação devido à sua origem pouco clara. Notavelmente, a Polícia Metropolitana confiscou mais de 61.000 bitcoins de propriedades ligadas a Jian Wen e Qian Zhimin em 2018, agora avaliadas em espantosos 2,6 mil milhões de dólares. Jian Wen, detido pelas autoridades britânicas, alega ignorância em relação a “Zhang Yadi” e afirma inocência, acreditando que os bitcoins eram legítimos. Entretanto, Qian Zhimin permanece evasivo, deixando milhares de milhões desaparecidos. Esta narrativa sublinha as complexidades e os perigos inerentes às criptomoedas e à fraude financeira.