• A Rede Universal de Pagamentos Digitais (UDPN) surge como uma ponte de interoperabilidade, conectando várias redes blockchain e garantindo que as transações ocorram em um ambiente seguro, regulamentado e favorável aos bancos.

  • O Deutsche Bank e o Standard Chartered Ventures estão ativamente envolvidos nos testes da UDPN, com a participação de aproximadamente 25 organizações, incluindo grandes bancos dos EUA, Austrália, América Latina e Europa.

O Deutsche Bank e o braço de risco do Standard Chartered, SC Ventures, estão na vanguarda de uma iniciativa inovadora, investigando o potencial das transações baseadas em blockchain, stablecoins e moedas digitais do banco central (CBDCs). Inspirando-se na camada tradicional de mensagens SWIFT utilizada na infraestrutura bancária legada, eles estão realizando uma série de testes na Rede Universal de Pagamentos Digitais (UDPN).

Preenchendo a lacuna: a rede universal de pagamentos digitais

A UDPN serve como um sistema blockchain autorizado, conectando uma aliança de bancos, instituições financeiras e consultorias por meio de nós validadores. Desenvolvido em colaboração entre o Grupo GFT e a Red Date Technology, cofundadores da Rede Chinesa de Serviços Baseados em Blockchain (BSN), o sistema facilita uma troca contínua de transações em diversas redes.

Os testes atuais abrangem vários cenários, incluindo a transferência e troca de stablecoins USDC, mostrando a versatilidade da rede no tratamento de transações de stablecoins em blockchains públicos para CBDCs. Essa abordagem garante que as moedas digitais sirvam tanto como meio quanto como mensagem, eliminando a necessidade de sistemas paralelos como mensagens SWIFT.

Thorsten Neumann, CTO da SC Ventures, esclarece os atributos únicos da UDPN, enfatizando seu papel como ponte de interoperabilidade. Ele explica que, embora a rede opere com base em permissão para afiliação de participantes, as próprias transações são executadas na infraestrutura subjacente, que também acomoda redes sem permissão.

Dentro dos nós de transação: um ecossistema digital regulamentado

Ao orquestrar transferências de moeda transfronteiriças, as instituições aproveitam a UDPN para transferir valor tokenizado para um contrato inteligente. Posteriormente, esse contrato libera a moeda alvo, integrando recursos de finanças descentralizadas (DeFi) em uma rede autorizada. Notavelmente, isto ocorre sem a dependência de uma organização central para ditar formatos, como é o caso das mensagens SWIFT.

Steffen Schacher, líder de UDPN no Grupo GFT, destaca a natureza expansiva da UDPN, com cerca de 25 organizações e dez testes de prova de conceito em execução simultaneamente. Os participantes abrangem vários continentes, dos EUA à Europa, América Latina e Austrália, mostrando o apelo global da rede.

Os nós de transação da UDPN desempenham um papel fundamental, ligando-se a vários sistemas e pools monetários. Cada moeda opera dentro de sua própria transação, abrindo caminho para que uma série de entidades, desde bancos centrais que gerenciam CBDCs até instituições financeiras e outras organizações que lidam com moedas digitais, operem dentro de uma estrutura regulamentada.

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