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Mitos sobre os activos virtuais: Desmistificados! Parte 4: O mito de que os activos virtuais são utilizados principalmente por criminosos

2023-04-04

Principais conclusões

  • A ideia de que os activos virtuais são destinados a criminosos remonta, em grande medida, à cobertura mediática inicial em torno dos activos virtuais , especificamente sobre o marketplace da Silk Road.

  • A realidade é que os activos virtuais  são utilizados principalmente por pessoas comuns e são uma ferramenta legítima para realizar transações diárias, além de outros casos de utilização.

  • Os dados da Chainalysis, uma empresa independente que fornece dados e análises sobre a blockchain utilizados pelas agências governamentais e de aplicação da lei, mostram que a atividade ilícita representou apenas cerca de 0,15% das transações com activos virtuais  em 2021.

  • Segundo a ONU, no espaço tradicional da moeda fiduciária, são branqueados cerca de 800 mil milhões a 2 biliões de dólares todos os anos (cerca de 2-5% do PIB mundial). Os dados mostram que os activos virtuais  representam apenas 0,03% dessa quantidade.

De seguida, analisamos algumas das narrativas mais comuns sobre os activos virtuais  baseadas em medo, incerteza e dúvida (FUD - do inglês fear, uncertainty, and doubt) e separamos os factos da ficção.

O mundo dos activos virtuais  e da blockchain registou uma importante evolução nos últimos anos. No entanto, a falta de compreensão quanto a esta tecnologia levou a uma série de falsas crenças e equívocos, fazendo com que muitas pessoas entrassem no mundo dos ativos virtuais  com desconfiança e incerteza injustificadas. Para combater isto, parte da nossa missão inclui fornecer educação sobre Web3 que seja acessível a todos, bem como trabalhar para melhorar a compreensão sobre os activos virtuais. . 

Através destes esforços, pretendemos desmistificar equívocos comuns e promover uma maior literacia em activos virtuais.  O nosso objetivo é esclarecer dúvidas e ajudar a melhorar a compreensão geral do público sobre os activos virtuais.  É crucial ter uma compreensão profunda dos princípios básicos e exercitar o pensamento crítico, pois isso ajudará as pessoas a compreenderem melhor os activos virtuais  e, em última análise, a utilizá-las. Está na hora de desmistificar alguns mitos sobre os activos virtuais! 

Mito: Os activos virtuais as são utilizados apenas por criminosos

A utilização de activos virtuais  para atividades ilegais tem sido motivo de preocupação desde os primórdios desta nova forma de activo virtual. . A percepção do público de que os activos virtuais   estão ligados por natureza a atividades criminosas (como branqueamento de capitais, tráfico de drogas e cibercrime) remonta, em grande parte, à cobertura mediática inicial em torno dos activos virtuais — especificamente sobre o famoso marketplace da Silk Road.

A Silk Road foi um mercado negro online que operou na dark web de 2011 a 2013 e oferecia uma plataforma para a compra e venda anónima de bens e serviços ilegais utilizando Bitcoin. O marketplace era reconhecido pelo seu envolvimento no tráfico de drogas, e a associação entre os activos virtuais  e as atividades ilícitas da Silk Road contribuiu para a reputação negativa dos activos virtuais nos meios de comunicação social.

O anonimato aparente e a descentralização dos activos virtuais têm suscitado preocupações de que estes facilitam a atividade criminosa. Muitos meios de comunicação optam por se focar em casos de alto perfil de crimes relacionados com os activos virtuais, promovendo a ideia de que os ativos virtuais  são principalmente utilizados por aqueles que procuram envolver-se em atividades ilegais, evitando ser detetados.

Os dados mostram que os activos virtuais  são principalmente utilizadas por pessoas comuns

A realidade é que os activos virtuais são principalmente utilizados por pessoas comuns e são uma ferramenta legítima para uma variedade de transações diárias. Só a Binance tem mais de 120 milhões de utilizadores registados. Tal como acontece com qualquer tecnologia emergente (ou existente), os criminosos usá-la-ão sempre para fins nefastos. Dito isto, a atividade ilícita representou apenas cerca de 0,15% das transações com os activos virtuais em 2021 — um valor inferior aos 0,62% registados em 2020, apesar do crescimento exponencial da indústria — e o branqueamento de capitais representou 0,05%. 

And don’t just take our word for it. This is data from Chainalysis, an independent blockchain analysis company. Chainalysis data is often used by government agencies, including the United States Federal Bureau of Investigation (FBI), Drug Enforcement Agency (DEA), and Internal Revenue Service Criminal Investigation (IRS CI), as well as the UK's National Crime Agency (NCA), to investigate and combat crypto-related crimes.

In the traditional fiat space, close to $800 billion to $2 trillion is laundered every year, which is around 2-5% of the global GDP — as reported by the United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC). Compare that to crypto, and the amount is a minuscule 0.03% of that. Criminals don’t like crypto because the fact that the transactions are publicly and permanently recorded actually enables investigators. In contrast with traditional financial investigations, the transparent nature of crypto makes it easier to identify bad actors.

Os criminosos não gostam de transparência

A blockchain é transparente por natureza. Todos os dados de transação são registados num registo público. Qualquer pessoa, a qualquer momento, pode examinar toda a linha de código. O uso dos activos virtuaispara fins nefastos deixa um excelente registo escrito para os procuradores assegurarem uma condenação. 

Europol and the Basel Institute on Governance have stated that crypto is key to tackling organized crime. You simply cannot move large amounts of money around without getting noticed. In fact, crypto exchanges continue to be one of the primary allies in the fight against criminal activity. For example, in 2021, Binance helped take down a cybercriminal ring laundering $500 million in ransomware attacks.

As agências de aplicação da lei continuam a ser a força motriz do combate coletivo contra o crime. A aquisição dos recursos, competências e ferramentas necessários, bem como a estreita colaboração com empresas de activos virtuais , tem sido uma das principais prioridades para as agências em todo o mundo. O Departamento do Tesouro dos EUA pediu mais financiamento para rastrear e combater a criminalidade relacionada com activos virtuais , e o seu Departamento da Justiça e o FBI criaram forças especiais nacionais dedicadas aos activos virtuais. .

Além disso, o Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI), o órgão regulador mundial de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, emitiu normas para ativos virtuais semelhantes às das moedas fiduciárias. Mas a sua implementação ficou aquém: dos 200 países comprometidos com as normas do GAFI, apenas 19 implementaram as normas para os ativos virtuais (à data de março de 2023).

Últimas reflexões

A ideia de que os activos virtuais  são essencialmente um foco de atividade ilícita é excessivamente exagerada. Na verdade, a grande maioria das transações e investimentos de activos virtuais  são legítimos e focados em casos de utilização do mundo real com potencial para transformar a economia a nível mundial. O surgimento da tecnologia blockchain gerou novas oportunidades para a inovação financeira, e os activos virtuais  são apenas um dos aspetos deste cenário em rápida evolução. 

Desde as Finanças Descentralizadas (DeFI) aos tokens não fungíveis (NFT), as potenciais utilizações da tecnologia de activos virtuais  e blockchain são vastas e variadas. Isto é apenas uma amostra do que é possível. Embora haja certamente riscos e desafios, é importante abordar esta nova e entusiasmante tecnologia com mente aberta e vontade de aprender e adaptar-se, de forma que se compreenda plenamente o seu potencial para um impacto positivo. Deveríamos também ter proteções adequadas em vigor para tentar eliminar os malfeitores — algo a que nenhum ecossistema de serviços financeiros é imune.

Facto: Os activos virtuais  são principalmente utilizados por pessoas comuns. Dados independentes mostram que apenas 0,15% das transações com activos virtuais envolvem atividades ilícitas. Os criminosos são mais propensos a serem apanhados ao utilizarem activos virtuais  do que ao utilizarem dinheiro ou o sistema financeiro tradicional.

Leitura adicional

Aviso de Risco: os preços dos ativos virtuais estão sujeitos a elevado risco de mercado e volatilidade de preços. Só deves investir em produtos com os quais estejas familiarizado e onde compreendas os riscos associados. Deves considerar cuidadosamente a tua experiência de investimento financeira, objetivos de investimento e tolerância ao risco. Este material não deve ser interpretado como aconselhamento financeiro. O desempenho passado não é um indicador fiável do desempenho futuro. O valor dos teus ativos virtuais pode descer, bem como subir, e podes não conseguir recuperar o valor inicial. És o único responsável pelas tuas decisões. A Binance não é responsável por quaisquer perdas em que possas incorrer. Para mais informações, consulta os nossos Termos de utilização e Aviso de risco.