5 argumentos para rebater os haters das criptomoedas

Quando o mercado está em um momento sensível, é comum ver os haters das criptomoedas aparecendo para apontar que a “bolha estourou” ou para falar que tudo não passa de um “Esquema Ponzi”.
Entretanto, quem está acostumado a fazer DYOR, estudar sobre Bitcoin e demais altcoins sabe o porquê dos ativos digitais serem voláteis e que momentos de queda são extremamente normais.
Neste post, nosso objetivo é dar dicas para rebater os haters das criptomoedas com os melhores argumentos, seja na família, no trabalho, na internet ou no círculo de amizades.
Vamos lá!?
5 frases que os haters de criptomoedas usam e como rebater cada uma delas
Os comentários a seguir são muito usados pelos haters das criptomoedas, mas também podem ser rebatidos facilmente com as nossas dicas. Confira!
1. Associar as criptomoedas com pirâmides e Esquema Ponzi
É comum os haters compararem as criptomoedas com esquemas de pirâmide ou de Ponzi, uma vez que os preços passam por oscilações constantes. Entretanto, é fundamental explicar a diferença entre os três (criptomoedas, pirâmides financeiras e esquema Ponzi) e mostrar que essas variações de valor também acontecem no tradicional mercado de ações. Afinal, podem existir ações baratas e, ao mesmo tempo, investimentos de alto risco e duvidosos.
Além disso, moedas confiáveis como o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH) dificilmente vão chegar a zero de uma hora para outra, como acontece em esquemas Ponzi ou com shitcoins (criptomoedas sem um objetivo definido, que são oferecidas a preços especulativos no mercado). É fundamental mostrar aos haters que é necessário estudar o cenário, entender mais sobre o projeto da moeda e sempre acreditar no poder do DYOR antes de tomar qualquer decisão importante.
2. Criptomoedas não são lastreadas em nada
O valor do Bitcoin, e demais altcoins, é baseado na tecnologia e credibilidade dos projetos. O white paper do BTC, por exemplo, contém 9 páginas e explica os problemas que o projeto resolve, como eles são solucionados, a equipe envolvida, prazos para o desenvolvimento, entre outras questões importantes e que dão tangibilidade à ideia.
Embora a maioria das criptomoedas não seja lastreada (o que não é o caso das stablecoins) em um bem físico, como o ouro ou a prata, por exemplo, isso não significa que o ativo digital não tenha valor.
Em um post recente aqui do blog, já explicamos que as moedas fiduciárias, como o euro e o dólar, também não são lastreadas, mas mesmo assim têm grande valor no mercado. Neste caso, seu valor é dado com base na autoridade, utilização e confiança depositada pelos governos e pela sociedade em geral.
3. Criptomoedas não são seguras
Pessoas não são confiáveis, mas as criptomoedas sim. Por mais dura que pareça ser esta frase, é importante ressaltar que projetos e tokens com boa reputação podem ser armazenados de forma segura. Mas para isso, claro, é necessário seguir boas práticas para proteger carteiras e dispositivos.
Na internet, talvez, o crime mais comum seja o phishing, que é quando cibercriminosos tentam "pescar" informações sigilosas, como dados de cartão de crédito, por exemplo. O crime acontece quando o usuário recebe um e-mail, que parece ser de uma empresa confiável, mas que na verdade contém um link, que ao ser clicado, libera um malware para roubar os dados.
É importante lembrar que a ação maliciosa não é uma particularidade do mundo cripto e está presente em vários setores do mercado. Portanto, uma maneira simples de lidar com isso é estar sempre atento a alguns detalhes importantes, que você pode conferir no Guia de Códigos Anti Phishing da Binance.
Além disso, escolher uma boa corretora de criptomoedas, que ofereça diferentes métodos de segurança, pode ajudar a proteger sua carteira. Na Binance, por exemplo, há a opção de ativar o e-mail anti phishing, para que o usuário consiga diferenciar um e-mail da Binance de um e-mail falso. Além disso, a plataforma também oferece a autenticação de dois fatores e a biometria.
4. As criptomoedas estão acabando com o Planeta Terra
Muitos críticos dizem que o Bitcoin é inimigo da sustentabilidade, uma vez que o processo de mineração do ativo digital usa uma grande quantidade de energia elétrica. Porém, o que ninguém fala é que o sistema bancário atual, e até mesmo o mercado de ouro, gastam mais energia que o processo de criação do BTC. Segundo um levantamento feito pela Galaxy Digital, o Bitcoin consome um total de 113,89 TWh por ano, enquanto a indústria do ouro utiliza 240,61 TWh no mesmo período.
Além disso, hoje em dia, o processo de mineração do ativo digital também tem ganhado alternativas verdes. Inclusive, falamos sobre uma delas em uma conversa com a Hathor Labs, que você pode assistir aqui.
A iniciativa usa um sistema de mineração combinada (BTC + HTR) e tem um programa chamado Hathor Green, que bonifica a mineração que utiliza fonte de energia renovável no processo. O objetivo do projeto é zerar a pegada de carbono do setor de blockchain nos próximos anos.
5. Criptomoedas não são rastreáveis e são usadas por criminosos
Infelizmente, tudo o que está em alta, mais cedo ou mais tarde, acaba sendo corrompido pelo ser humano de alguma forma.
Por mais que as criptomoedas tenham se tornado o método de pagamento preferido dos hackers para alguns crimes de ransomware, esses tipos de transações criminosas também acontecem com moedas fiduciárias (como o Real e o Dólar) há muito tempo. Portanto, até aqui, as criptos não são nenhuma exceção na história.
Diferentemente do que a maioria pensa, as criptomoedas são completamente rastreáveis, o que ajuda autoridades competentes a recuperar os ativos roubados (quando é possível identificar o endereço físico ou de IP das carteiras) e, cada vez mais, países trabalham na regulamentação dos ativos digitais. El Salvador, por exemplo, até adotou o Bitcoin como moeda oficial do país.
Com algumas dicas e estudo sobre o mercado fica fácil rebater os haters das criptomoedas.
Hoje em dia, as criptos podem ser utilizadas como forma de pagamento para quase tudo ou como reserva de valor, o que garante cada vez mais credibilidade, segurança e vida longa aos ativos digitais.
Vale a pena compartilhar este post com aqueles que torcem o nariz para o Bitcoin e demais criptomoedas, a fim de que eles aumentem o repertório de conhecimento e, quem sabe, até deixem de ser haters.
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